Cerca de 1,5 mil investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil paralisam as atividades a partir de hoje em todo estado. Para marcar o início da greve, durante todo dia os profissionais farão protesto em frente da Assembleia Legislativa por conta do não reajuste salarial da categoria.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Investigadores da PJC de Mato Grosso, Cledison Gonçalves, as atividades mantidas serão apenas os plantões. “Serão registrados apenas flagrantes, nada mais além disso”, informou o presidente.
Mais de 400 policiais devem acampar em frente à sede do Legislativo Estadual e já começam a se aglomerar no local, na intenção de recorrer ao apoio dos deputados estaduais. “O acampamento teve início às 8h e enquanto não formos atendidos pelos parlamentares não sairemos da frente da AL/MT. Se lá é a Casa do Povo, eles terão que nos ajudar”, disse Gonçalves.
Segundo sindicalista a proposta de aumento salarial apresentada à Secretaria Estadual de Administração, é que os salários dos 360 escrivães, 1760 investigadores passem de R$ 2,4 mil para R$ 5,5 mil iniciais. “A proposta apresentada é que os salários sejam equiparados aos dos profissionais que atuam na perícia criminal, caso isso não seja atendido, vamos tomar outras medidas drásticas”, avisou Cledison.