Famato e Acrimat fazem força tarefa para manter texto do novo código

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A Federação de Agricultura e Pecuário de Mato Grosso (Famato) e a Associação de Criadores (Acrimat) estão unindo forças para manter o texto do novo Código Florestal, aprovado no legislativo, mas previamente recusado pela presidenta Dilma Rousseff. O deputado Homero Pereira (PR), ressaltou que realmente há pontos considerados polêmicos, mas que eles podem ser trabalhados e um acordo ser fechado com o governo.



No entanto, para Homero, a presidenta está equivocada se acha que a emenda irá anistiar os desmatadores. Ele explica ainda, que a intenção dos pontos ressaltados no novo texto visa proteger o produtor que está na beira do rio, de forma a possibilitar que ele se enquadre na lei, ao invés de apenas puni-lo. “Temos que fazer uma defesa inteligente, defender a classe, mas não de forma intransigente”, destacou. 

Os produtores que ainda atuam fora da lei têm com o novo código a oportunidade de se regularizar através de um prazo até que ele seja sancionado. Para isso, a classe pede ainda que seja prorrogado o período de tolerância durante essa transição, de forma que agricultores não sejam punidos. Essa contribuição deve-se ao entendimento de que eles “estavam produzindo alimento” para toda a população, e isso, segundo Homero, não pode ser esquecido.

Agora para ambas as associações, é necessário um trabalho de convencimento para que o novo código seja entendido e sancionado. “Não basta ganhar se não levar”, destaca o deputado, que garante ainda que a polêmica com o texto seja referente aos ‘dogmas’ do antigo código, que foram superados pela nova legislação. “A parte mais difícil já foi feita, agora resta apenas o trabalho de lapidação do projeto.

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