Aula aos sábados ou ano letivo até março

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Keka Wernec GD


Aulas aos sábados ou estendidas até março de 2017? Após a longa greve na rede estadual de ensino, que começou na maioria das unidades de Mato Grosso dia 31 de maio e terminou na última sexta-feira (5), as escolas agora vão planejar o calendário de reposição dos dias parados.

As aulas recomeçaram nesta segunda-feira (8) ainda sem uma definição sobre isso.

A duas partes envolvidas nas negociações da greve pela Revisão Geral Anual (RGA), concurso público e outras pautas – Governo do Estado e o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) – se dizem preocupados com a garantia de que os conteúdos serão repassados aos alunos sem perdas.

Na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), responsáveis pelo andamento pedagógico nas escolas se reuniram na manhã desta segunda-feira (8) e é provável que até esta terça-feira (9) deva ser publicada uma nova portaria, com a sugestão da Seduc de reposição.

A Seduc havia expedido uma portaria antes do fim da greve sugerindo a reposição aos sábados, mas, a princípio, isso não foi bem recebido pela categoria.

Outra questão é trabalhista. Os professores têm direito a tirar férias. Inclusive estavam previstos 15 dias em julho. Neste mês, estavam de braços cruzados mas participando do movimento.

De acordo com a assessoria de imprensa da Seduc todas essas questões é que estão sendo avaliadas na reunião.

Em uma situação de normalidade, o ano letivo terminaria em 23 de dezembro.

As tratativas sobre a reposição agora vão se dar de escola por escola com a Seduc.

As unidades têm autonomia para, junto com a comunidade escolar, definir o próprio calendário desde que cumpram 800 horas aula ao ano e 200 dias letivos.

A diretora da maior escola estadual de Mato Grosso, a Presidente Médici, Patrícia Carvalho, disse ao Gazeta Digital que, nos próximos dias, vai chamar uma assembleia com a comunidade escolar para definir o calendário. Mas já adianta que, na opinião dela, as aulas aos sábados são improdutivas. “Os alunos faltam muito, porque têm outros compromissos, inclusive familiares, os professores têm dificuldade de avançar com os conteúdos, então não acho uma boa, mas vamos ver o que vamos decidir”, comenta.

O Médici tem 1.935 alunos dos 403 mil matriculados na rede estadual na capital e interior.

A diretora Patrícia considera as greves, como esta que acabou de terminar, importantes. Na opinião dela, a categoria tem ganhos e reivindica valorização. Mas ela também vê importância em garantir um calendário de reposição que não prejudique o repasse dos conteúdos.

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