Após ataques a carros, sindicato pede que São Paulo garanta segurança de jogadores

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Dois dias após os fortes protestos de torcedores do São Paulo, que chutaram os carros de Michel Bastos e Paulo Henrique Ganso depois da derrota por 3 a 0 para o Goiás, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, o Sapest (Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo) pediu providências.

Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira, o órgão exigiu que o São Paulo tome medidas para cuidar da segurança dos atletas.

“Garantir a segurança do trabalho é obrigação do empregador. Por este motivo, o Sindicato de Atletas de São Paulo enviará um ofício ao São Paulo Futebol Clube questionando a falta de segurança adequada aos atletas e cobrando providências após o episódio de violência de torcedores que chutaram carros de jogadores na saída do jogo contra o Goiás, ocorrida na noite deste sábado (15/08)”, diz o comunicado.

Após os chutes no carro, que foram feitos simultaneamentes a uma saraivada de insultos contra os jogadores tricolores, seguranças tiveram que ser solicitados para acalmar os torcedores mais exaltados no portão do Morumbi.

O revés para o Goiás derrubou o São Paulo para a 6ª colocação do Brasileiro, com 31 pontos. O próximo compromisso do clube pelo torneio de pontos corridos será neste domingo, contra o Flamengo, no Maracanã, às 16h (horário de Brasília).

No entanto, a equipe comandada por Juan Carlos Osorio joga novamente no Morumbi nesta quinta-feira, contra o Ceará, às 21h30 (horário de Brasília), pela Copa do Brasil. Em caso de novo tropeço, o tom dos protestos deve ficar ainda mais forte.

“Depois do jogo de quarta-feira (contra o Figuirense), todo mundo presta. Quando perde, ninguém presta. Quando vence, é o maior do mundo”, reclamou o meia Ganso, um dos jogadores mais criticados pelos fãs, após a derrota por 3 a 0.

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