Silval reage ao ser xingado de ladrão por Taborelli

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O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) deixará a prisão para prestar depoimento à CPI da Copa do Mundo, nesta quarta-feira (11). Ele prestará informações sobre todas as obras.

Esta é a segunda vez que o ex-governador deixa o Centro de Custódia da Capital (CCC) para depor em CPI. Na primeira vez, ele deixou a prisão para ser ouvido na CPI da Sonegação e Renúncia Fiscal, no mês de outubro do ano passado.

Acusado de chefiar uma quadrilha que cobrava propina e pratica extorsão contra empresários que mantinham contratos com o governo de Mato Grosso, Silval Barbosa está preso em Cuiabá desde o dia 17 de setembro de 2015. Ele foi alvo de 3 priões preventivas, mas conseguiu revogar 2 delas no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). 

No entanto, permanece preso por força da 3ª prisão preventiva decretada na 3ª fase da Operação Sodoma. A defesa aguarda o STF apreciar um pedido de habeas corpus impetrado no dia 28 de abril depois que o TJMT e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram o pedido de liberdade do peemedebista. 

Ele é acusado de chefiar uma quadrilha que, segundo a Polícia Civil, por meio da Delegacia Fazendária (Defaz), atuou de forma intensa para desviar recursos públicos, principalmente no último ano de governo do peemedebista. Silval foi governador de Mato Grosso até o dia 31 de dezembro de 2014.

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18h36- A CPI da Copa encerrou o depoimento desta quarta-feira, porém, o ex-governador retornará nesta quinta-feira (12), às 14h, para terminar a oitiva. O presidente da CPI, Oscar Bezerra, diz que o regimento interno da Casa permite ouvir testemunhas em CPIs até as 18h30. 

18h- Silval disse acreditar no término da obra do VLT,  num prazo de 18 meses. Assinalou que o trecho entre o aeroporto e o Porto fica pronto num prazo de até 5 meses. “Se já está superado esta questão de projeto, esta obra é concluída em 18 meses”, garantiu.

17h-59- Silval Fala que a obra do VLT é de R$ 1,2 bilhão. Wilson pergunta de onde saiu o valor de R$ 690 milhões da obra do modal. O ex-governador explica que somente a obra física custaria isso.

Wilson confessa que não ouviu Silval dizer sobre o valor da obra, mas sim, o ex-deputado José Riva. ” O senhor acha que Riva quis iludir o povo dizendo somente do valor físico da obra?”.

Silval alega que não responde por declarações de Riva.  Ele viu que não conseguiria entregar a obra e pediu pra tirar da matriz de responsabilidade, e foi tirada pelo ministério das Cidades. 

17h30- Wilson Santos pergunta sobre indicações de empresas para construir obras da Copa. “Não houve pressão política por parte da Ampa ou Aprosoja, de forma alguma”, citou o ex-governador.

17h- O ex-governado comentou sobre o empréstimo juntamente com o Bank of America, de mais de US$ 34 milhões. “Ttvemos a correção do dólar. Esses discursos são vazios, não tem como amarrar os preços do dólar”. Ele alega que nenhum banco brasileiro queria fazer empréstimos para MT. O juros é dolarizado 4% ao ano.

16h25- Silval justifica que só queria a obra da Arena Pantanal entregue no prazo. Ele Negou que mandou atrasar a obra da Arena, conforme disse Eder Moraes em depoimento a CPI” Muitas coisas que o Eder fala não posso ser responsável”.

15h58 – Deputado Perry Taborelli chama Silval Barbosa de ladrão e Silval rebateu. Taborelli saiu da razão. Oscar Bezerra mandou cortar o microfone o deputado Taborelli.

Taborelli deixou a sala indignado.

Assista nos vídeos abaixo a discussão onde Taborelli chama Silval de ladrão e o manda calar a boca e depois o momento em que Oscar Bezerra expulsa Taborelli da Comissão que ele preside 

 

                       

                       

15h44 – Deputado Mauro Savi pergunta quem deliberou os negócios da Copa. Silval responde que todos os processos foram os secretários com sua equipe que idealizaram e o esboço do projeto para definir seria após, aquelas, exigências na matriz, e outras definidas no prazo de gestão, corre dentro do que é a legislação. Não havia interferência política.

“Projetos básicos foram elaborados quando eu assumi o governo do Estado. A responsabilidade era do secretário e equipe e nós acompanhamos a gestão. Arena não continha, grama, divisórias, assentos e outros. “Foram licitados separados todos os itens citados. O projeto foi feito sem a perfuração e sem drenagem. O mais grave foi a interferência da Fifa, a cada momento , mandavam alteração de como tinha que ser. Sofreram mais de 200 alterações”.

15h30 –  Silval alega que as declarações das reuniões da CPI apontam que as obras de mobilidade são o maior caos de Mato Grosso, mas não. “Foi o maior legado”.

“Criamos investimentos que há 300 anos Cuiabá não teve desenvolvimento, a Copa não foi um caos, aconteceram os jogos a Fifa reconheceu. Reafirmo aqui, nesta audiência que peguei um estado de um planejamento diferente de realizar um compromisso que o ex-prefeitos , ex-presidente da Repúblcia , ex- governador para executar estas obras em Cuiabá. Houve avanços em vários setores. Entregamos o estado saneado ao atual governador Pedro Taques (PSDB) parece que entregamos um estado de terra arrasada e não é isso, eu tenho os números. Um ano e meio fora do governo as informações que tenho quero contribuir com vocês”.

15h15 – Valber Mello requereu que ele seja inseto de prestar o compromisso porque ele responde a outros processos.

A Procuradoria do Parlamento diz que fica a critério. Ou ouvir Silval como informante, mas os conteúdos são distintos.

Silval Barbosa diz que quer responder todos os questionamentos sobre o assunto. “Eu sou investigado e respondo inquérito na justiça sobre este assunto, eu queria colocar a verdade. Eu queria que dispensasse este item, e eu irei prestar depoimento. Eu não quero produzir provas contra mim na justiça”.

Mauro Savi, Wagner Ramos, Wilson Santos e Oscar Bezerra votaram “sim’ para iniciar os trabalhos.

14h43 – Ele estava com mais cinco empresas no desenvolvimento do projeto do VLT. A Soares da Costa, uma das empresas passou a ‘perna’ na Ferconsult, a Soares da Costa pediu o projeto e em algum momento, e chegou às mãos do governo do Estado. Como se o Estado estivesse plagiando.

Deputado Wilson Santos (PSDB), concluiu que o empresário de Portugal foi roubado, lesado. “Deixaram meio milhão de reais em Cuiabá. Gastaram com idas e vindas a Capital de MT”.

14h25 –  O primeiro a depor é o proprietário da Ferconsult, o engenheiro Marco Aurélio De Souza, ele doou o projeto básico do VLT, com intuito segundo a CPI, de participar da licitação posteriormente. Ele foi preterido, porém, não participou da licitação.

Silval Barbosa já chegou à Assembleia Legislativa e espera o momento para depor.

O engenheiro disse que não teve participação algum na escolha, construção ou algo relacionado com o VLT. Ao ser questionado sobre, Rowles Magalhães, Eder Moraes, José Riva e Silval Barbosa, ele disse conhecer Silval por ter sido governador, Eder por ter substituído Mauricio Guimarães. Já o lobista ele confirmou que era o elo com o governo do estado.

Ele contou sobre uma comitiva para conhecer o VLT de Portugal, que na época, o atual presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), Silval, Eder, conselheiro Sérgio Ricardo, na época em que era deputado.

Deputado Wagner Ramos (PSD) cita que houve doação do projeto básico do VLT realizado pela Ferconsult, o engenheiro falou que o projeto foi realizado por 5 empresas de Portugal.

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