Após reunião com Temer, militares pregam respeito à Constituição

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Comandantes das três Forças Armadas do Brasil ExércitoMarinha Aeronáutica disseram, por meio de notas oficiais, que manterão durante a crise política o compromisso com a Constituição. As manifestações foram feitas após reunião, no final da tarde de sexta-feira, com o presidente Michel Temer (PMDB) no Palácio do Planalto. Também participaram do encontro, convocado pelo peemedebista, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen.

“No encontro, foi destacada a estrita observância das Forças Armadas aos ditames constitucionais”, diz nota do Exército. “O general Villas Boas, comandante do Exército, reafirma que a atuação da força terrestre tem por base os pilares da estabilidade , legalidade e legitimidade e ressalta a coesão e a unidade de pensamento entre as Forças Armadas”, diz a nota, assinada pelo Centro de Comunicação Social do Exército.

Também em nota, assinada pelo brigadeiro do ar Antonio Ramirez Lorenzo, chefe do Centro de Comunicação Social, a Aeronáutica disse que no encontro “prevaleceram a unidade de pensamento e o estrito cumprimento das normas legais, características inerentes às Forças Armadas brasileiras”. Já a Aeronáutica, também em nota do Centro de Comunicação Social, disse que “no encontro foi discutida a total subordinação das Forças aos ditames constitucionais”.

No Twitter, o comandante do Exército reforçou o compromisso das Forças Armadas com a lei. “A Constituição Federal brasileira há de ser sempre a solução a todos os desafios institucionais do país. Não há atalhos fora dela!”, publicou.

Temer, como prevê a Constituição, é o comandante das Forças Armadas brasileiras. Caso ele renuncie ou seja afastado, a saída constitucional prevista é a posse do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deverá convocar eleição indireta para escolher quem será o presidente da República até o final de 2018, quando haverá as eleições regulares.

Partidos de oposição a Temer, como o PT, PSOL e PCdoB, sindicatos e grupos de esquerda, como a Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo, defendem a aprovação de uma emenda à Constituição para antecipar as eleições diretas para este ano. Uma emenda precisa da aprovação de 2/3 dos parlamentares do Congresso Nacional.

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